Descrição:
Quando um grupo de estudantes do ensino médio começa a cavar o passado infame de sua cidade, não imaginava que as coisas poderiam acabar mal. Julian (Johnny Pacar), o cineasta do grupo, decide fazer o projeto escolar e desfrutar de sua tentativa de fazer filmes de terror baseado nos assassinatos de Harlan Diehl. Mas quando ele e seu amigo Nate (Jonathan Keltz) passam a assistir ao conteúdo das fitas de vídeo, eles sem querer libertam um mal há tempos guardado. O ser maligno possui as suas vítimas através da reprodução das imagens na tela e utiliza-as para espalhar o mal. A entidade finalmente encontra o seu alvo e quer uma alma específica, e seu caminho até ela poderá expor o segredo mais profundo e secreto.
Trailer:
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Duração: 1h38min
Crítica:
Qual é a primeira coisa que vocês pensam quando eu digo que acabei de assistir um filme chamado Playback? Não, gente! Esse não é o retorno da Britney no mundo cinematográfico (haters gonna hate!), é apenas um filme de terror com história estranha e grandes possibilidades de se revelar uma grande bomba. E, por favor, não se deixem enganar com o nome do Christian Slater (O Homem Sem Sombra 2) em destaque. Ele não é um dos protagonistas, é um pouco mais que uma participação especial, mas não justifica o fato da produtora ter divulgado o filme como se ele fosse o protagonista. Só saíam fotos e vídeos dele. Enfim, não se enganem com mais essa propaganda enganosa.
A história segue um grupo de jovens que está fazendo uma pesquisa para um trabalho na escola. A função deles, é pesquisar sobre horríveis homicídios que aconteceram muitos anos atrás, onde um rapaz matou toda a sua família. Não demora muito para um dos jovens encontrar uma fita de vídeo, com cenas reais, filmadas logo após os crimes. Para o seu azar, o fantasma do assassino usa o vídeo para roubar a sua alma e assumir o seu corpo. Agora, este espírito demoníaco, está disposto a terminar o que tinha começado quando havia sido morto e está disposto a derramar quanto sangue for necessário para isso.
Vocês se ligaram nesta sinopse? Coisa de doido, né? Eu não esperava nada deste filme, até porque, um filme que precisar fazer propaganda enganosa para se vender, deve ser tão ruim que precisa mentir para atrair público. Pelo menos, neste caso, o resultado não foi tão desastroso, mas Playback não deixa de ser um filme ruim. Assim como o, recentemente criticado, Secrets in the Walls, todo o roteiro é muito clichê, com momentos poucos inspirados e uma direção fraca.
Se você reparar bem, verá que a história, em geral, é apenas uma colagem de diversos outros filmes. Temos o vídeo assassino, onde, se você ver morre (neste caso, é possuído). Aposto que todos identificaram O Chamado, certo? Além disso, temos o rapaz que mata a sua família, chupando diretamente a história de Horror em Amityville. Sem contar que temos elementos de estilo found footage, explicações demoníacas, recriação de um crime e várias outras coisas que já vimos antes, milhares de vezes, em outros filmes melhores.
Não vejo nada de especial, nada que eu possa destacar. Talvez, o momento mais divertido (e isso não quer dizer que seja bom, realmente), é quando o menino possuído dá um tiro na cabeça de um personagem e o sangue dele espirra na cara de uma jovem. A reação dela ao fato é interessante... Apenas. De resto, as mortes são extremamente repetitivas, não temos perseguição nenhuma, porque, a forma que o roteiro usou para fazer suas vítimas, eliminou completamente essa opção. E não podemos esquecer da "super" reviravolta sobre o que aconteceu com uma das pessoas presentes no massacre original. Fala sério! Desde que tocaram no assunto, eu soube tudo o que iria acontecer.
Sinceramente, eu espero que vocês tenham coisas melhores para assistir. Mesmo assim, você não vai entrar em coma se fizer uma tentativa. Não tem nada de especial, mas, se suas opções forem "assistir este filme" ou "ficar olhando para a parede", acho que não vai doer assistir. Bom, os avisos foram dados. Se serve de consolo, até que é legal ver a decomposição do vilão durante o desenrolar do filme. Apesar da maquiagem não ser um primor, não compromete. Vamos procurar a próxima tranqueira para assistir?
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