Sinopse:
Danny Ocean (George Clooney) é um homem de ação. Apenas 24 horas após deixar a penitenciária de Nova Jersey ele já está pondo em prática seu mais novo plano: assaltar três cassinos de Las Vegas em apenas uma noite, em meio à realização de uma luta que vale o título mundial dos peso-pesados. Para tanto Ocean reúne uma equipe de 11 especialistas a fim de ajudá-lo em seu plano, seguindo sempre três regras básicas: não ferir ninguém, não roubar alguém que realmente não mereça e seguir o plano como se não tivesse nada a perder.Elenco: George Clooney (Danny Ocean); Brad Pitt (Rusty Ryan); Julia Roberts (Tess Ocean); Johnny Depp (Basher Tarr); Matt Damon (Linus Zerga); Elliott Gould (Ruben Tischkoff); Andy Garcia (Harry Benedict).
Distribuidora: Warner Bros.
Estreia: 22 de Fevereiro de 2002
Trailer:
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Duração: 1h56min
Crítica:
Steven Soderbergh recriou com maestria a história de um grupo de amigos, veteranos na arte do roubo que, com classe (muita classe), aplicavam golpes em instituições financeiras e/ou cassinos e sempre se safavam ilesos. A antiga produção de 1960 contava com Lewis Milestone na direção e com ninguém menos que Frank Sinatra no papel de Danny Ocean, o cabeça do grupo, hoje interpretado por George Clooney.
E por falar em George Clooney, eis aqui um dos principais pontos que tornaram Onze Homens e Um Segredo um verdadeiro sucesso: o elenco. Clooney e Brad Pitt estão absolutamente impecáveis como os líderes do astuto grupo de ladrões. Logo, com poucos minutos de projeção, o público todo já cai aos seus pés. Eles possuem estilo; possuem classe; esbanjam carisma e, acima de tudo, são privilegiados por terem recebido um presente maravilhoso por parte da produção: diálogos extremamente bem estruturados e inteligentes. Esse talvez seja o principal ponto que torna o apelo desses personagens tão grande e fascinante.
Isso porque só falamos dos dois principais atores do filme. Se tem algo que Onze Homens e Um Segredo possui de melhor é o seu cast de atores coadjuvantes. Uma gama incrivelmente grande e igualmente impecável, sendo praticamente impossível citá-los todos aqui. Talvez o principal deles seja justamente o antagonista do grupo, Andy Garcia, que interpreta Benedict, o dono do hotel-cassino que Danny e sua turma pretendem assaltar. Andy está, se não em um nível superior que Pitt e Clooney, no mesmo nível deles. Frio, meticuloso, elegante, arrogante e pra lá de imponente, Benedict é o vilão perfeito para a trama, e Garcia dá um show no papel.
O clima da produção não poderia ser dos melhores, sempre mantendo o bom-humor e o alto-astral lá em cima. Soderbergh consegue não só prender o público como evitar ou despistar algumas pequenas quedas de ritmo que o filme possa apresentar. Mas não se assuste, elas são poucas. Deveria existir mais freqüentemente durante o início da projeção, mas o diretor consegue, com grande mérito, fazer com que a parte da “junção” ou organização da equipe logo no início da projeção seja uma das mais engraçadas e interessantes de todo o filme.
Aliado a tudo isso ainda temos uma ótima trilha sonora com nomes realmente interessantes, como o próprio Frank Sinatra. Sim, algumas canções ou temas foram conservadas da película original. Em contraste com os temas da velha guarda, temos também em Onze Homens e Um Segredo a excelente presença dos temas mais agitados, utilizados impecavelmente.
Concluindo, jamais poderia deixar de recomendar Onze Homens e Um Segredo para todos os gostos, para todas as idades. É entretenimento puro e da melhor qualidade. Um filme que possui atores em papéis brilhantes, com diálogos inteligentes e bem construídos, extremamente bem dirigido e com um clima incomparável e inconfundível.
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