segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carrie, A Estranha - Dublado 1976

Sinopse:
Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe e uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos de sua capacidade vingança quando está repleta de ódio.


Trailer:

PARA VER O FILME APERTE EM "PLAY" 

Duração: 2h12min



Crítica:

O filme, quase brilhante. O livro, uma decepção. O primeiro livro de Stephen Kingintitulado de Carrie foi uma bagunça total. Ele misturou acontecimentos reais com matérias de jornais no meio da história, e foi de longe um de seus melhores livros. Em 1976, o livroCarrie ganhou um filme estrelado por Sissy Spacek e John Travolta e o mundo inteiro conheceu a história da telecinética mais querida das ultimas décadas. Carrie não só melhorou com um longa, mas também inspirou uma série de filmes e outros livros, já que o filme foi um dos primeiros reconhecidos na época a abordar um tema não conhecido como o bullying.

Mas para um filme daquela época, Carrie se saiu muito bem. Então, só o que falta eu reclamar é sobre a protagonista. Carrie era uma garota sofrida, tímida demais, sem atributos físicos e se odiava, mas a atriz Sissy Spacek era até uma das garotas mais bonitas que apareceram no filme todo. Sinceramente, não sei como uma garota como ela poderia se sentir mal daquele jeito. Ela era mais bonita que a vilã, que as populares, que a boazinha Sue e com certeza mais que o John Travolta. Talvez naquela época ser estranho ou religioso era motivo suficiente para ser alvo de bullyings, mas mesmo assim, ficou estranho ver uma garota bonita se sentindo a pior pessoa do mundo daquele jeito.

Quanto ao John Travolta, não havia motivos para ele brilhar. Suas piadas não faziam sentido e ele não convencia como adolescente. Sua namorada (que esqueci o nome) parecia mais uma garota assustada que tinha medo de fazer brincadeiras piores do que apelidar a garota estranha da escola. Sue, a boazinha, não era tão boazinha assim. Pelo menos até metade do filme, se comportava como todas as outras garotas e realmente parecia que era tudo um plano dela para humilhar Carrie. Afinal, ela podia estar se sentindo culpada por ter zoado a garota, mas pedir ao próprio namorado para levar Carrie ao baile só para fazer feliz, foi realmente muito estranho. Nenhuma garota que tem cérebro perderia seu baile de formatura por culpa.

Acho que no final de tudo eu havia colocado muita expectativa no original e ele nem saiu como eu esperei. Como eu disse, não foi ruim, mas pra alguém como eu que aplaudiu de pé o remake, o original deixou a desejar. Ah pessoal, é tudo uma questão de época. Sei que muitos de vocês são fãs, mas na minha opinião, poderia ter sido bem melhor. E vocês ouviram a notícia sobre um próximo remake? Ah, eu pulei de alegria, um pouco de tecnologia e mais efeitos especiais era o que a história precisava. E sinto muito, mas depois que vocês assistirem a este filme, nunca mais vão querer encarar um baile de primavera. É uma iniqüidade, amarre e repreenda, ou o mar de enxofre os espera. Brincadeira, mas Deus sabe como a mãe de Carrie é doente.



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